segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nada sei.


 Gostaria de salientar que nada sei, pouco procuro saber e não me faço de sabichona. Não que isso seja errado, o saber nunca é errado, mas quanto mais acreditamos saber, menos procuramos aprender.
  Quantas certezas tiverem menos opiniões iremos mudar. Uma criança evolui rapidamente, estando em constante conflito de interesse seu, e apenas seu, mudando de escolhas o tempo todo, nem sempre obtendo êxito em sua jornada, porem evoluindo, e se decidindo aos poucos. Quando chegamos à odiada adolescência, duvido que nunca tenha escutado essa frase de sua mãe, tia, avó, ou qualquer pessoa próxima: “Ele (a) adora ter razão!” ou “Você sempre acha que está certo”, e eis um fato engraçado, achávamos mesmo que estávamos corretos. Mas na verdade não estávamos, e caímos e nos machucamos muito mais do que quando crianças, e assumíamos que de nada sabíamos.
 Então repito “nada sei”, sem falsa inocência ou ingenuidade. Não por de fato não saber, mas por de fato ter coragem o bastante pra dar minha cara a tapa pro mundo e admitir que não estou pronta para escolhas.