segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

E a moral?

 - Oi Dona Sentimento, tudo bem com a senhora?
 - Até que sim ‘fia’, tirando essa dor nas costas...
 - Mas bah dona sentimento, toma um dorflex
 - Ai, já to tomando um que o médico passou, mas tenho retorno essa terça.
 - Ahh então até lá, toma um dorflex!
 -Acabei de dizer que já to tomando, não é bom ficar se medicando...
- Então tá bom...

Moral: Não adianta discutir com o sentimento. Ele é pior que velha!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

“Ai eu não sabia que você era assim”

 Extremos, sou 8 ou 80, não tenho nervos de aço, não sou paciente. Sou chata, gosto de fazer piada que ninguém entende, tenho poucos amigos, curto politica, filosofia, e questões sociais, e pra mim são ótimos assuntos. Não apoio qualquer tipo de preconceito, respeito religião, idade, sexo, raça... 
Curto animes, jogos de tabuleiro, sinuca, mas odeio totó, odeio séries adolescentes com lições morais baratas ou ligações surreais com a realidade.
Não sento em lugar de deficiente no ônibus, não sou promiscua, nunca fui molestada sexualmente, não uso drogas, não tenho trauma de homem, não gosto de fanatismo e mal vejo graça em algo para me definir como fã.
Não tenho um português exemplar, sei coisas inúteis que adoro pesquisar e comentar sobre.
Tenho covinhas que quase ninguém viu, só aparecem em momentos de extrema felicidade. Tenho um cachorro gordo e carente, um gato sapeca e carente (sim, eu sei que isso não é natural em gatos), tenho uma estante de memórias (e se você me conhece, provavelmente deve ter algo lá que me lembra você).
Tenho um Pai, que é quieto, porem um bom amigo e carinhoso, tenho uma mãe que as vezes é mais nova do que eu (principalmente ficando horas jogando café mania e papeando no msn). Tenho 5 irmãos, e todos são uns amores, só não pise no calo deles.
Tenho uma namorada que também é 8 ou 80, normalmente ao contrario, quando eu to 8 ela tá 80, o problema é quando as duas estão 80.
Odeio baladas, lugares escuros e musica alta, principalmente por ser meio surda, então eu me sinto perdida.
Odeio pseudo artista, pseudo foda, odeio mesmo esse tipo de gente que se acha muito e não é nada.
Sou sincera, se eu estiver irritada com você, eu vou chegar e falar, se eu estiver feliz, eu vou falar também.
Tenho um orgulho maior que eu, não gosto de pedir ajuda, mas se oferecem é outra história, fico toda boba.
Não gosto de telefone, e ODEIO responder scrap. Acho que não tem nada melhor que conversar pessoalmente.
Então, se for adicionar, não diga: “Ai eu não sabia que você era assim”

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Respeito

Até quando a população GLBTTS, vai continuar se rebaixando?
Até quando as piadas entre si, vão se mostrar de mal gosto.
Porque entre nós, termos como sapatão, viado, bicha e outros são tão utilizados?
Piadas sobre obscenidades, promiscuidades e sexo esdrúxulo são tão escutados?
Será que esse preconceito está tão enraizado assim, que vocês não percebem o quanto é depreciativo usarem entre si?
Que tudo o que você fala, tem um peso?
Como uma pessoa pode não ter uma dose de “preconceito” quando você mesmo o tem, tão impregnado e sujo, que aceita até essas formas de tratamento.
Se você pode chegar no seu colega e falar frases clichês de programas de televisão, porque um hetero falando é tão repreensivo?
Se você quer respeito, respeite-se e conquiste-o!

A culpa é sua!

 Da pra parar de culpar os outros?
Eles erram, mas não é culpa deles.
 A culpa é sua!
 Não adianta tentar jogar pra lado nenhum.
 SUAS desilusões
 SEUS atritos
 SUAS decepções
 SEUS defeitos
 SUAS manias
 SEUS  atos
Se existe livre arbítrio, porque a culpa é do destino?
Se existe opinião publica, porque a culpa é da mídia?
Se o homem é conhecido pela capacidade de raciocinar, porque a tão famosa desculpa:
"Não pensei na hora”?
Quem quer algo, e luta por algo, não importa de onde venha, nem as oportunidades que uns tiveram e você não, ou você faz ou ninguém vai fazer acontecer pra você.
 O famoso “Quem Indica”, só dura se a pessoa for competente.
“Ah, mas o país está cheio de incompetentes”
Como você! Que vota na melhor musiquinha, ou no mais engraçado. Na melhor propaganda, não no melhor candidato!
Tão incompetente.
A CULPA É SUA!  E de mais uns "alguéns"!

domingo, 29 de agosto de 2010

Não queria!

 Ela, sentia sim.
 Não era forte como fora. Mas sentia muito.
 Muito amor, mas ao mesmo tempo sentia muita raiva.
 Não sentia raiva de seu amor, sentia raiva do mundo.
 Ninguém percebeu ela mudando, só perceberam quando ela terminou.
 Quando ela não mais existia como uma, e sim como outra.
 Ela que já fora tão sonhadora, e despreocupada,
 Tem crises de stress e não pensava em mais nada que não é real.
 Esqueceu das musicas alegres, das tardes alegres, dos momentos alegres.
 Ela não sabe mais, como ser alegre.
 Ela não sabe não ser ranzinza, não ser quieta.
 Ela quer ser capaz de sair daquele abismo, que ninguém a vê.
 Pois melhor que qualquer pessoa, as vezes ela sabe esconder.
 Sabe esconder aquela vontade infinita de gritar e se esconder.
 Como quando era criança. e brincava de esconde-esconde atrás de um morro.
 E nunca ninguém a encontrava, pois ninguém ousava procurar por lá.
 Ela que tinha tanta coragem, que saia de madrugada na hora da raiva, pra chorar 
 num espaço onde tarde as crianças usam pra brincar.
 Hoje, ela sai olhando pros lados e pra trás, com medo da sombra,
 Com idéias mirabolantes de conspiração contra ela.
 Como se fosse lá muito importante.
 Ela só tem vontade de correr, e chegar em algum lugar completamente diferente
 Onde só houvesse paz, pra ela se encontrar.

terça-feira, 20 de julho de 2010

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 "O que raios voce está fazendo aqui?!" Gritou desesperada, olhando para mim.
 "O que afinal voce quer de mim?!" Num sussurro abafado.
 "Voce exite?"
 "Com certeza existo!"
 "Então porque eu?"
 "Pelo simples prazer de ser voce"

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

E ...

 Se apaixonar é uma coisa tão estranha...
 Você flutua andando, e anda flutuado
 Parece que nada pode te derrubar, as preocupações nada são
 É tudo muito lindo é tudo muito belo
 Mas paixão não é amor, amor é neutro, simples
 Te faz bem e te faz mal, pois a paixão passa
 O amor fica, e se o amor machucou, é difícil de esquecer.
 Estranho é quando você ama, se apaixona, se machuca
 E se apaixona de novo pela mesma pessoa, aquela mesma que
 Você se apaixonou, amou, se machucou, machucou, ama e....


(Foto roubada do blog da mozi.)

sábado, 3 de julho de 2010

"Não quer falar um pouco sobre você?" Ah, já que convidou...

Eu não sei quem sou, não posso me definir. Pois daqui um dia, uma semana, um mês, ano posso estar diferente. Se não sou algo fixo, logo não devo dizer: Sou isso.
 Eu já fui tanta coisa, ou melhor, já achei que fui muita coisa. Já tentei ser algo, por preceito. Ah, se eu pudesse escolher... Minha vida teria sido completamente diferente, se ser o que sou hoje, me levou por um caminho turbulento? Deveras!
 Ai eu me recordo, de momentos remotos da minha vida. E as vezes eu acho que lembro, de lembrar.
 Lembro de uma garotinha, andando pela rua sozinha aos 3 anos pensando: Ah essas pessoas que passam por mim, nem imaginam que eu já tenho 3 anos *-* e não muito tempo depois, da mesma garotinha, saindo a noite com a mãe e a tia, e aproveitar a oportunidade para 'fugir', e se enfiar em algumas ruas próximas, vendo crianças um pouco mais velhas pulando corda e imaginar como a vida delas era legal. E algumas noites, quando eu fazia um muro de ursinhos de pelúcia e fazia planos mirabolantes de ataque ao inimigo da cama de baixo.
 O meu avô, dizendo: "Aquilo é formigueiro" e eu sair correndo, pular e cair de bunda na montanha das formigas... E depois da coceira. Sem esquecer também, minha avó fazendo brigadeiro, e dizendo: "Não põe o dedo, tá quente". Ahhh que dor foi aquela?! Lembro que ficou uma bolhona na ponta do meu dedo!
 A primeira vez que mostrei o dedo do meio, na maior inocência, realmente, levei umas boas palmadas da minha mãe. E os palavrões que foram fluindo na minha vida, mas que obviamente eram escondidos, até um dia que um menino saiu correndo gritando: "VOU CONTAR PRA SUA AVÓ"
 Lembro das primeiras pancadas que levei na escola, de uns garotos mais velhos. Lembro da primeira vez que consegui ler em silêncio, lembro de um toca fitas amarelo e um kinder ovo, lembro do dia que o Iuri nasceu, e eu na casa da minha tia assistindo uma tv de 13 polegadas preta e branca.
 Podem ser coisas que pequenas, mas me ajudaram a chegar aqui. Lembro da minha primeira paranóia, quando achei que um disco voador estava seguindo o carro do meu pai. Eu sentada em cima de uma mesa com um radio, vendo outras meninas dançando ballet e eu só observando, isso quando eu não aprontava e me mandavam pra sala dos meninos, que faziam karate e eu ficava lá, louca pra participar, mas não podia por ser menina, e quando liberaram, eu assisti a uma única aula, e meus pais me trocaram de escola.
 Meu fascínio por power rangers, e eu queria que queria ser a power ranger amarela. E em dia de excursão, minha mãe colocando o telefone de casa, e de todos os parentes na minha meia, e um conselho que me vale até hoje: Se você se perder, sempre vá para o metro mais próximo.
 Um velotrol azul, que um vizinho vivia roubando, e a mãe devolvendo, e a rua de casa, ahhh era uma ladeira incrível, só que passava ônibus, e uma vez ele quase me levou mesmo! Acidentes de carro são vários até incluindo ser atropelada por um caminhão que vinha de ré! E o dia que um carro bateu no carro do meu pai enquanto ele me levava para o trabalho, e eu realmente cheguei no trabalho, com a roupa cheia de vidro e segurando o braço, numa salinha e dizendo: Acabei de sofrer um acidente de carro!
 Mas nunca esquecerei do dia que aquelas kombi escolar estava me levando e mais um grupo de mini jogadores de futebol de volta para casa, e bateu num fusca, e eu voei com a cara no vidro (estava no banco da frente). Falando em futebol, já deu pra perceber que eu já me meti em vários esportes. Sempre amei esportes! Hoje sou uma sedentária por falta de opção, porque adoraria voltar a fazer algo. O ultimo que fiz foi Muay Thai, e estava indo bem! O futebol foi minha paixão dos 9 anos aos 15, jogava bem até, lembro que a escola que eu estudava na época também não deixavam as garotas jogarem, me orgulho de ter sido a primeira, sempre fui uma criança persistente, e não deixava justificarem com um: "Você é uma garota".
 Fui oradora em todas minhas finalizações de ciclos escolares (Menos o ensino médio, o qual conclui pelas coxas), e lembro que nunca tive muitos amigos na escola. Passei por 9 (numero não exato) escolas a vida toda. E sempre fui a encrenqueira, isso até os 14 anos, quando comecei um processo de alto-controle, ou foi a gastrite que apareceu na minha vida e nunca mais me abandonou. Eu também era cheia de probleminhas, com 13 anos tinha crises de enxaqueca. Mas nada supera os 16. Eu chamo de escuridão, chorava atoa, existia apenas pelo fato de existir, e comecei uma terapia ferrenda que durou até esse ano.
 Lembro dos poucos amigos que fiz, alguns guardo comigo até hoje, e tem uns que por mais que eu não converse, não deixam de ser importantes para mim. Lembro dos vários inimigos que fiz, e esses eu nunca esquecerei rosto e nome. Lembro os namoros, lembro os não-namoros-paixonites. E obviamente nunca esquecerei quem está comigo hoje, que é indiscutivelmente O amor da minha vida.
 Tudo isso e muuuuito mais, fizeram da Agatha que está escrevendo ser o que 'é' hoje. Mas ainda existem inúmeras decepções, alegrias, surpresas e voltas, e eu espero que tenham muitas mais!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pra mozi.

 Carinho carinho carinho
 Da beijo, no rosto do nenem
 Faz massagem faz faz
 Pega na mão, pega
 Da colinho
 Ombro, braço, umbigo!
 Urso mal, sofá legal
 Filme, DVD, série
 "Parece a gente"
 Eu não quero ser este
 Tá com fome?
 Vamos sair?
 Vamos ao cinema?
 Vamos fazer nada
 Nada é tão bom
 deitar lado a lado
 Falando do mundo
 e carinho, carinho carinho...
 Ai ai nenem... faz isso comigo
 Assim.

E nada restou...

Nada sou.
 Do nada que sempre fui, nada restou.
 De tudo ao meu redor, não vejo sol.
 Do pouco que sei, nada sei.
 De tudo que aprendi, sofri.
 Cansei de ver o sol se por sem mim.
 Cansei de ser coadjuvante de mim.
 Cansei de só eu, vai ser eu e mim.
 Quantas vezes desisti do mundo, duas
 Quantas vezes desisti de mim, inúmeras
 Quantas vezes foi tão verdade quanto agora?
 Mas antes eu pude contar com uma psicóloga
 Muitos amigos, meus pais...
 Hoje conto com a esperança
 De um dia conseguir superar
 Tudo o que se passa aqui dentro.
 Parabéns, 1 ano e 5 meses pra você.

Seu nome era Álainn, mas pode chama-la de vida!

 Sim, esse é o trabalho de Álainn, ser a vida.
 Tudo é um pouco do trabalho dela.
 Ela que faz as pessoas existirem, as plantinhas crescerem, os animaizinhos aprenderem a andar e comer sozinhos.
 Ela faz parte de tudo.
 Graças a ela, as pessoas nascem, crescem, se reproduzem... mas a morte não é com ela.
 Na verdade ela nem entende a funcionalidade da morte. Não é seu departamento.
 Ela não sabe causar dor nas pessoas próximas, nem sabe encaminhar o relatório de ida.
 Ela só sabe fazer rir, pegar no colo na hora da decepção, trazer os amigos pra perto na hora do choro...
 Ahhhh é puro entusiasmo, não tem gripe que a derrube, nunca apresentou um atestado
 Por mais que ficasse doente, não deixava de trabalhar
 No escritório, sua extroversão era conhecida por todos, não tinha um inimigo
 Afinal quem seria inimigo da vida? Ela não sabia!
 Só que, ultimamente ela percebera uma queda no seu trabalho.
 Porque do nada, o que pareciam 24 horas de vida, viraram 12... as vezes até 6.
 E as pessoas a chamavam de madrugada, mas ela não ia!
 Isso lá é horário de se trabalhar? Duas da madrugada?
 Quem raios procura vida de madrugada? Um vampiro, só pode!
Então ela chegou no chefão:
 - Oi boss, que tal me transferir?!
 - Transferir pra onde Álainn? Você faz tão bem seu trabalho de vida!
 - Os negócios vão mal - Ela diz - Ninguém mais me procura, a não ser que seja pra nascer.
 - Eu verei se alguém gostaria de trocar com você então, tudo bem?
 - OBA OBA OBA TUDO BEM TUDO BEM, VAI SER TÃO LEGAL, VOU FAZER MUITO BEM O TRABALHO EU PROMETO EU PROMETO EU PROMETO;
  O Boss saiu de mesa em mesa:
 - E ai, já pensou em ser vida alguma vez?
 - Então rapaz, ouvi dizer que não tem nada melhor que ser vida, topas?
 - Seu setor tá fraquinho essa década, vamos tentar outro então?
Ele já estava quase desistindo quando entrou o Tuga , com seu terno alinhadinho e as olheiras profundas:
- Tuguinha meu amor, como vão os negócios?
 - Ah, nunca foram mal.
 - Tuga, você sabe que eu sempre achei que você está no ramo errado ?
 - Sério? Pra mim isso é novidade!
 - Você conhece Álainn
 - Já ouvi falar, mas conhecer nunca conheci.
 - Então, ela quer conhecer outro ramo aqui da empresa, e como vocês são os melhores no que fazem, eu logo pensei em você. Não tem como errar no seu ramo, ele meio que funciona no automático, e você bem que precisa de umas férias! Então, que acha de ser vida por uns tempos?
 - Pode ser, mas eu não vou trocar de sala!
 - Tudo bem, pode ficar com a sua sala!
 Duas horas da manha, e Álainn estava no mais profundo sono, quando o Boss ligou:
 - Álainn, bem vinda ao seu novo cargo!
 - Hã?? 
 - Seu uniforme chega ai em 20 minutos, infelizmente esse cargo exige mais tempo de você, se prepare pra trabalhar MUITO.
 Ela já acorda nesse ponto, um sorriso de lado a lado.
 - O que eu sou chefão?
 - A morte! - O animo na voz do Boss foi de uma sagacidade medonha.

Seu nome era Álainn...

 Ao acordar, ela colocou aquela velha roupa de dormir.
 Levantou e se espreguiçou, fechou os olhos
 Deixou aquela sensação gostosa passar pelo corpo
 Aquilo que parece que o dia será maravilhoso
 Colocou nos pés aquele tênis confortável
 Que de tanto jogar futebol, foi proibido de usar pra sair
 Esqueceu o guarda-chuva, hoje não seria necessário
 Nunca é.
 Ao sair murmurou: Hora de trabalhar!
 Pisou na rua e procurou por onde começar
 seu trabalho diferente, era de se invejar.
 Viu uma criança sentada, se aproximou
 E a fez brincar.
 Seu nome era Álainn
 Mas pode chama-la de vida.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

 Passa a mão pelo meu rosto molhado de lágrimas e diz que vai ficar tudo bem
 Não deixe que isso destrua a pureza que sobrou em mim.
 Deite minha cabeça no seu colo e divida em silencio a minha angustia
 Não tente me convencer que foi melhor assim, pois afinal, eu estou mal
 E nem me deixe pensando besteira, pois a maior besteira sai dai
 Não ignore meus telefonemas, e se eu pedir pra sair, não leve mais ninguém
 Eu só quero um abraço, e uma frase
 Me diz que vai ficar tudo bem...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ELEIÇÃO: Políticos a favor da cidadania LGBT!

Vamos divulgar o nome dos políticos a favor da cidadania LGBT. Não podemos eleger homofóbicos. Abaixo alguns nomes que se declaram favoráveis as causas LGBT:


Fátima Cleide (Senadora PT-RO)
Serys Slhessarenko (Senadora PT-MT)
Dr. Rosinha (Deputado Federal PT-PR)
Isaltino Nascimento (Deputado Estadual PT-PE)
Isabel Cristina (Deputada Estadual PT-PE)
João Fernando Coutinho (Deputado Estadual PSB-PE)
José Genoino (Deputado Federal PT-SP)
Paulo Vannuchi (Ministro da SEDH da Presd. da República)
Maria do Rosário (Deputada Federal PT-RS)
Sérgio Barradas Carneiro (Deputado Federal PT-BA)
Marta Suplicy (ex-deputada PT-SP)
Paulo Teixeira (Deputado Federal PT-SP)
Paulo Pimenta (Deputado Federal PT-RS)
Chico Alencar (Deputado Federal PSOL-RJ)
Jô Moraes (Deputada Federal PCdoB-MG) 
Iran Barbosa (Deputado Federal PT-SE)
Fátima Bezerra (Deputada Federal PT-RN)
Manuela D'Ávila (Deputada Federal PCdoB-RS)
Professora Raquel Teixeira (Deputada Federal PSDB-GO) 
Carlos Augusto Abicalil (Deputado Federal PT-MT)
Cida Diogo (Deputada Federal PT-RJ)
Pedro Wilson (Deputado Federal PT-GO)
Roberto Britto (Deputado Federal PP-BA)
Professor Sétimo (Deputado Federal PMDB-MA)
Lincoln Portela (Deputado Federal PR-MG)
Paulo Rubem Santiago (Deputado Federal PDT-PE)
Jorginho Maluly (Deputado Federal PSDB-SP)
Manuela d'Ávila (Deputada Federal PCdoB-RS)
Fernando Gabeira (Deputado Federal PV-RJ)
Janete Rocha Pietá (Deputada Federal PT-SP)
Fernando Ferro (Deputado Federal PT-PE)
Jairo Carneiro (Deputado Federal PP-BA)
Janete Capiberibe (Deputada Federal PSB-AP)
Professor Lemos (Deputado Estadual PT-PR)
Camilo Capiberibe (Deputado Estadual PSB-AP)
Professora Josete (Vereadora Curitiba / PT-PR)

sábado, 5 de junho de 2010

nos negar um direito, é nos discriminar

 Eu só me vejo ao lado de uma pessoa nesse mundo. Um garota um ano mais velha que conheci no shopping. Estamos há um ano juntas. Nos amando, brigando, lutando, sofrendo, aprendendo...
 Ela cresceu tanto ao meu lado, e eu ao lado dela. Aprendi a me relacionar melhor, e ela a compreender mais.
 Comecei a fazer planos, e imaginar coisas como filhos, casa, carro e sair de domingo todos juntos. Ai eu começo a perceber como o mundo é difícil. Saio com ela, e dependendo do lugar temos que soltar as mãos.  
 Se estivermos somente abraçadas num banco de praça, onibus ou shopping, pessoas começam a olhar feio, e como as vezes acontece xingamentos, e ameaças rondando um simples relacionamento.
 Medo de tirar a aliança pra alguma colega de trabalho olhar e ver o nome de outra garota gravada nela. E será que se no meu emprego descobrirem de nós não vão me demitir? Como o tempo não espera, talvez juntar as escovas de dentes, mas ninguém sabe o dia de amanha, e se algo me acontecer? Será que vão colocar a casa no nome dela? Ou no meu enterro alguém vai lhe dar os pêsames? Será que terá direitos? Pensão em meu nome? Seguro? Talvez ter a guarda dos filhos? Será que se eu sofrer um acidente no trabalho, vão ligar para ela no lugar dos meus pais? Ou ela quando chegar seu dia vai ter seu túmulo ao lado do meu? Será que se nos casarmos hoje, eu terei o direito de licença casamento? Ou se ela que engravide, eu terei a tal da 'licença paternidade' Mas isso sem contar com o preconceito que nossos filhos poderão sofrer E isso tudo porque eu amo uma mulher. Isso tudo porque a sociedade ou o governo não reconhece a nossa relação. Não é capaz de ver os benefícios que contradizer uma frase como: "o homem foi feito para a mulher e vice-versa" E tudo de melhor que pode acontecer. Ou melhor ainda, apenas respeitar o amor e aceitar, sem distinguir. Pois já nos negar um direito, é nos discriminar.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A luz debaixo da cama.

Pode parecer estranho, ou até bizarro, mas existe uma luz embaixo da minha cama
Simples e complicado assim. 
Ela começou a aparecer há 6 meses, e aparece, quando quer. 
A primeira vez que apareceu, nem eu prestei muita atenção nela.  Poderia ser o carregador do meu celular que tem uma pequena lanterninha que acende quando posta na tomada. Mas mesmo assim, eu tirei o carregador da tomada. A luz continuava. Talvez fosse alguma corrente elétrica. TIREI TUDO DA TOMADA, e a luz permanecia, forte como se embaixo da cama se encontrasse um mega projetor direcionado bem para onde eu olhasse. 
E não apenas eu vi! Meu irmão, minha namorada viram pessoalmente. Meu pai já chegou a me questionar se eu tenho usado a lâmpada de cabeceira que eu usava apenas para ler nos momentos de insônia. Mas desde o começo da tal luz estranha, eu durmo de luz acesa. 




O problema é quando alguém aperta o interruptor enquanto eu durmo. Talvez ela apareça. Talvez não.