quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Baladeira de Plantão

Cabelos sujos, jogados, despojados de qualquer vaidade

O rosto molhado, suado, livre de qualquer toalhinha seca

A camiseta, amassada e sem estampa.

A calça, preta desbotada, manchada, quase branca de tão imunda

O tênis, até que está apresentável cadarço trocado, por um branco perola

Passa um carro, preto, recém lavado

Uma janela abre, uma menina cheirosa e bem arrumada

Grita bem alto:

-AGHY, VAMOS PRA BALADA.

Eu como não estava preparada, pra um convite naquele estado, respondi:

-Só se for agora meu bem!

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