terça-feira, 23 de dezembro de 2008

é frescura.

Acordei meio tarde, um cansaço anormal. Virei pro lado, liguei o rádio, que começou a tocar um rock anos 80 animadinho. Parecia que valeria a pena levantar da cama.
Levantei a procura de um café preto, com pouco açúcar e numa xícara grande.
Encontrei refrigerante, melhor ainda, meu estômago já estava resmungando, eu terminaria de machuca-lo.
Não acredito ainda no que fui capaz de dizer. Não sou tão sentimental assim.
Ele respondeu que era frescura ontem a noite. Ele sabe tão bem quanto eu o que é carregar amarguras, mas eu pelo menos uma vez, pus pra fora.
Ela me pediu desculpas, 'não sabia o mal que fazia'.
Ninguém no fundo me entende, e eu no fundo não entendo ninguém. Por mais que todos sofram, cada sofrimento é diferente mesmo que pareça igual.
Ainda tenho que trabalhar, e depois ver o que faço da minha vida.

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