segunda-feira, 9 de maio de 2011

Eu admito que não queria ver... Mas eu vi


Eu vi a tristeza no seu dia-a-dia.
Eu vi a franqueza de uma alma ferida
Eu vi a fúria de uma menina perdida
Eu ouvi gritos à noite
Eu senti o frio que vem do oeste
Eu percebi seu choro quieto
E percebi seu pensamento incerto
Eu vi sua cabeça baixa
Eu vi você fora da faixa
Eu vi o vazio dos seus olhos
Implorando por novos modos
Eu vi o álibi notório, que virou o jogo
Que te fez perder de novo.
Que te fez perder o sono.
Que te fez imaginar
Que te leva pra um mundo
Onde eu só repeti o repertório
Eu vi a fragilidade da donzela
E vi a força da amazona
Eu vi o frio da russa
E o calor da que usa burca.
Eu a vi em todo tipo de lugar
E mesmo assim, não consigo deixa-la andar.

Um comentário:

  1. Amooor, #morri
    Que linda essa poesia, adorei de verdade.
    Acho que vou copiar OHSOHAOSHA
    ;D

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