quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sveglio da Sola



O céu cinza na noite empoeirada,
Sexta-Feira, descalça com pés na areia.
Horário de verão nos da à certeza,
Amanhã o dia começa antes
A luz do corredor acesa,
O ultimo suspiro de sono,
Sua respiração leve no travesseiro.
Sua casa viva pela minha alma errante;
Balanço o corpo gelado sentada num canto da cozinha,
Leio um livro, canto baixo,
Componho toda uma sinfonia
Acompanhada por esse pingo teimoso,
O pingo no cano de alumínio cantante.
Uma janela longe com dois corpos;
Um corpo coberto de ouro;
As vozes afastadas atrás de uma porta entreaberta;
O ultimo cigarro da noite,
Sono vem me levar pro mundo dos sonhos
Arranca-me da realidade e da eletricidade que emana da carne.

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